Projeto Vivência Cultural Maracatuzeando valoriza tradições afro-brasileiras em Rio Branco

Com o objetivo de fomentar a cultura do maracatu de baque virado em Rio Branco, o Projeto Vivência Cultural Maracatuzeando está realizando, entre os dias 3 e 8 de dezembro, um espaço de aprendizado e troca de saberes sobre essa rica manifestação da cultura afro-brasileira.

A programação inclui oficinas, palestras e um cortejo cultural que integra a comunidade e promove a valorização da cultura negra. No último dia 3 de dezembro, foi realizada a palestra “Tradição e Religiosidade da Nação Nagô”, na Escola Clícia Gadelha, no bairro São Francisco. O encontro contou com a presença de Josy Garcia, mestra do Maracatu Ventos de Ouro, trazendo reflexões sobre a importância da tradição e religiosidade afro-brasileira.

Durante esta semana, no espaço cultural O Casarão, estão sendo realizadas duas oficinas: a de Maracatu de Baque Virado, ministrada por Josy Garcia, abordando ritmos, técnicas e práticas do maracatu tradicional, e a de Toques de Agbê, conduzida por Raquel Alcantara, agbezeira do Maracatu Ventos de Ouro, com foco nos ritmos e instrumentos percussivos.

No domingo, 8 de dezembro, o projeto realizará um Cortejo de Maracatu, na Escola de Música do Acre, no conjunto Tucumã. A apresentação contará com a participação dos grupos Maracatu Pé Rachado e Maracatu Ventos de Ouro, celebrando a força e a musicalidade dessa tradição cultural.

Vale destacar que, além das oficinas práticas, o projeto promove o pensamento crítico por meio de rodas de conversa e palestras que reforça os laços entre as culturas do Nordeste e da Amazônia, destacando que o maracatu é uma expressão que atravessa todo o Brasil.

O projeto é financiado pela Lei Paulo Gustavo, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), e o Governo Federal. E conta com a realização de Maracatu Pé Rachado e Pé Rachado Produções.