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Devido superlotação em unidades de saúde e hospitais, Acre decreta situação de emergência em saúde pública

A medida visa intensificar as ações de combate e prevenção às doenças transmitidas por esses vetores.

08/01/2025 às 15h23 Atualizada em 08/01/2025 às 15h33
Por: Anna Araújo Fonte: Redação
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Devido superlotação em unidades de saúde e hospitais, Acre decreta situação de emergência em saúde pública

Nesta quarta-feira (8), o governo do Acre decretou situação de emergência em saúde pública, em decorrência ao aumento significativo de casos de arboviroses, especialmente dengue, devido ao período que traz intensas chuvas e favorece a proliferação dos mosquitos transmissores. 

A medida visa intensificar as ações de combate e prevenção às doenças transmitidas por esses vetores.

O secretário estadual de Saúde, Pedro Pascoal, explicou que a decisão foi tomada em virtude da crescente demanda nas unidades hospitalares e da previsão de um pico de casos nas próximas semanas. Segundo ele, a situação de emergência é uma ferramenta que permite ao estado solicitar suporte do governo federal para ações mais efetivas no combate às arboviroses.

Estamos observando uma procura maior nas nossas unidades hospitalares. Esperávamos esse aumento, mas a curva está ascendente, com previsão de pico nas próximas semanas. Esse decreto de emergência pública é uma ferramenta que nos permite receber suporte da União para ações efetiva”, explica o secretário.

O secretário destacou a transição em algumas gestões municipais o que contribui para a vulnerabilidade da saúde pública na região. A medida busca garantir que a população não fique desassistida durante esse período crítico, com ressalvas que a saúde é uma responsabilidade compartilhada entre o estado, os municípios e a União.

O decreto busca garantir que a população não fique desassistida. O paciente não é do município, do estado ou da União; ele é de todos nós”, comenta Pascoal.

De 2024 até a primeira semana de 2025, foram registrados mais de 6 mil casos suspeitos de arboviroses, um aumento de 19% em relação ao ano anterior. Atualmente, 11 municípios estão em situação de risco, com mais de 4 mil casos confirmados e algumas internações necessárias.

O secretário fez um apelo à população para que redobre a atenção em relação ao acúmulo de água parada, que é o principal foco de proliferação do mosquito Aedes aegypti. Ele orientou sobre a importância de verificar locais como quintais, telhados e espaços de trabalho para evitar a criação de criadouros.

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