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FEREMAAC emite nota onde repudia acusações ligadas à tentativa de estupro ocorrida no Horto Florestal

As alegações de que o acusado teria participado de um “ritual espiritual” envolvendo a ingestão de sangue e consumo de cadáver são completamente falsas e distantes da realidade das práticas religiosas

16/01/2025 às 13h40
Por: Anna Araújo Fonte: Redação
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FEREMAAC emite nota onde repudia acusações ligadas à tentativa de estupro ocorrida no Horto Florestal

Nesta quarta-feira (15), a Federação de Religiões de Matriz Africana do Estado do Acre (FEREMAAC) emitiu uma nota de repúdio em suas redes sociais onde, segundo eles, as “falas tendenciosas que circulam nos jornais locais”. A nota de repúdio se refere ao caso de tentativa de estupro ocorrido no Horto Florestal, em Rio Branco. 

O acusado, Guilherme Silva Cruz, foi preso após uma denúncia de violência sexual contra uma mulher. O caso gerou grande repercussão na mídia local, especialmente após as acusações de que o acusado estaria envolvido em um “ritual espiritual” relacionado a práticas de religiões de matriz africana.

De acordo com a FEREMAAC, as alegações de que o acusado teria participado de um “ritual espiritual” envolvendo a ingestão de sangue e consumo de cadáver são completamente falsas e distantes da realidade das práticas religiosas das comunidades de matriz africana. A federação ressalta que o acusado, embora residindo nas proximidades de um templo de matriz africana, não tem ligação com a religião e que essas afirmações não passam de distorções irresponsáveis dos fatos.

Em nota, Pai Célio Gomes, criticou veementemente as falas veiculadas na imprensa, que, segundo ele, violam princípios éticos e legais ao associar uma prática criminosa a uma religião pacífica e respeitável. “Essas declarações ultrapassam os limites do respeito, da ética e da moralidade, promovendo o crime de racismo e intolerância religiosa.”

A federação também enfatizou que as liberdades de crença e expressão garantidas pela Constituição não devem ser usadas como justificativa para disseminar violência ou desrespeito a direitos fundamentais. A entidade solicitou que as autoridades competentes conduzam uma investigação rigorosa sobre o caso, sem permitir que as acusações falsas sejam vinculadas a qualquer grupo religioso.

Confira o que diz a nota de repúdio

 

 

 

 

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