O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em 5 Estados e no Distrito Federal na semana de 19 a 21 de janeiro.
Na média dos postos pesquisados no país, o etanol tinha paridade de 68,50% ante a gasolina no período, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
O etanol era mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Acre (69,58%), Mato Grosso (64,63%); Mato Grosso do Sul (66,23%); Paraná (69,75%) e São Paulo (67,11%), além do Distrito Federal (69,83%).
A maior parte dos veículos leves que rodam hoje são flex, observa-se nos postos de combustíveis a preferência pela gasolina. A justificativa é quase sempre a mesma: o rendimento e o desempenho na cidade ou na estrada com gasolina são melhores do que com etanol.
De 2003, ano do lançamento dos carros flex, até dezembro de 2023, o uso de etanol evitou que mais de 660 milhões de toneladas de CO₂ fossem lançadas na atmosfera, segundo a UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia). O Brasil produz etanol de cana-de-açúcar e milho.
Além de reduzir a poluição, a produção de etanol representa preservação ambiental. O programa Renovabio, uma Política Nacional de Biocombustíveis, estimula a substituição de combustíveis fósseis por renováveis e prevê desmatamento zero.
Segundo o levantamento mais recente da EPE, o consumo de energia no setor de transportes em 2023 aumentou 4,4% em relação a 2022.
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