Faccionado com extensa fixa criminal é preso pela PM com arma de fogo de uso restrito municiada no bairro Cidade do Povo em Rio Branco

Cumprindo a determinação do comando do segundo batalhão. Policiais Militares da Força Tática do 2° BPM, realizaram um patrulhamento preventivo e ostensivo na noite de terça-feira (01), nas ruas do Conjunto Habitacional Cidade do Povo, com o objetivo de prevenir e coibir ilícitos praticados por membros de organizações criminosas que vivem na comunidade.

Nos últimos dias, o bairro Cidade do Povo tem apresentado um alto índice de violência. As facções criminosas disputam o território a bala. 

Em um levantamento realizado pela Secretaria de Justiça e Segurança Publica do Acre (SEJUSP-AC), em Rio Branco, 1.419 pessoas são monitoradas por tornozeleira eletrônica, 260 somente no bairro Cidade do Povo, a maioria são mulheres.

Diante do cenário preocupante de possíveis ataques envolvendo as facções criminosas, A determinação do alto comando do 2° Batalhão, com o apoio das Companhias Especializadas do BOPE, GEFRON e Polícia Penal, é inibir o crime organizado e prender as pessoas que insistem em cometer delitos na comunidade.

A equipe da Força Tática, realizava uma incursão a pé, com o objetivo de identificar casas utilizadas por membros de organizações criminosas. A guarnição passou pela Q. 20 C, e de forma inesperada visualizou um homem monitorado por tornozeleira eletrônica, sentado na frente da sua residência. Os militares resolveram parar e conversar com o homem identificado como, Fernando Oliveira da Silva, de 25 anos, vulgo “Paxote”. Aos militares paxote disse que respondia processo criminal por homicídio, contudo, a guarnição perguntou se ele tinha algo de ilícito na residência. Fernando disse que não e autorizou a entrada espontânea dos policiais. Após uma breve varredura, os militares encontraram uma pistola da marca TAURUS G3 C com numeração suprimida, dois carregadores e 24 munições intactas, escondidos no fundo falso de um microondas.

Ao perguntar de quem era o armamento, Paxote confirmou ser o proprietário da pistola, e que estava armado para se defender de ataques da sua facção rival.

Após consultar o nome completo do monitorado, os militares descobriram que Fernando já possui passagens por roubo marjorado, processo que tramita em andamento pela 1° Vara Criminal de Rio Branco, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, corrupção de menores e homicídio.

Diante do crime de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito com agravante da numeração suprimida, foi dado voz de prisão ao Paxote, sendo ele encaminhado para a Delgada Central de Flagrantes (DEFLA), juntamente com a pistola, os dois carregadores e as munições apreendidas, para que seja tomada as devidas providências cabíveis.

O comandante do segundo batalhão, o Tenente Coronel Felipe Russo, destaca o compromisso dos operadores da segurança, em especial aos militares do 2° Batalhão, que trabalham 24hrs por dia, para combater as práticas ilícitas utilizadas pelas facções criminosas, bem como garantir a paz e a tranquilidade da população do segundo distrito de Rio Branco.