Na manhã desta quinta feira (01), familiares das vítimas do acidente da Via Verde, realizaram um manifesto no centro de Rio Branco.
O objeto foi chamar a atenção do poder público, pedir por respostas imediatas e saber como andam as investigações.
O acidente de grande gravidade que envolveu cinco veículos, ocorreu no início da tarde do dia 17 de abril, deixando 3 pessoas gravemente feridas e um morto no local,
Segundo informações obtidas no local pelas autoridades policiais, o causador da tragédia conduzia uma caminhonete Ford Ranger de cor vermelha, ele foi identificado como, Talysson da Silva Duarte, de 27 anos.
A família questiona a conduta realizada pela equipe policial no dia do ocorrido, segundo os familiares, Talysson nem se quer se apresentou na delegacia depois de ser liberado pela PRF.
Após invadir a pista contrária, a caminhonete conduzida por Talysson atingiu 3 motos, uma das motos bateu na parte dianteira de uma caminhonete Amarok que vinha logo em seguida.
A colisão foi tão violenta que o técnico em vigilância eletrônica Macio Pinheiro da Silva, de 45 anos, morreu na hora, a moto e o corpo do trabalhador foram arremessados à uma distância aproximada de 50 metros.
Fábio Farias de Lima, de 33 anos e Carpegiane de Freitas Lopes, de 45 anos, também foram atingidos pela caminhonete, eles trabalhavam na mesma empresa que Macio Pinheiro.
Carpegiane ficou internado por 3 dias na UTI do Pronto Socorro, mas, não resistiu aos graves ferimentos e morreu no hospital.
Raiane Xavier Lima Verde, de 30 anos, voltava da escola militar, onde tinha acabado de deixar o filho, ela também foi atingida pela caminhonete, foi socorrida e encaminhada ao Pronto Socorro com uma fratura exposta na perna e múltiplas escoriações pelo corpo. Raiane passou por procedimentos cirúrgicos e recebeu alta médica.
Fábio Farias continua hospitalizado em estado grave.
Os manifestantes se dirigiram até a sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF), para perguntar porque Talysson não foi conduzido para a Delegacia de Flagrantes, em seguida, se dirigiram até a ponte metálica e fecharam o acesso por alguns minutos como forma de protesto.
A Polícia Militar foi informada, uma guarnição do primeiro batalhão foi ao local juntamente com agentes do Detran, apenas para resguardar o local e garantir a paz da reivindicação.
A família espera que o poder público acelere o processo e que o responsável seja punido.
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